quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ararajuba

Aratinga guarouba


A Guaruba ou Ararajuba é uma das aves mais belas da família psittacidae.Mede 34 cm aproximadamente. Tem o porte de um papagaio, porém possui a cauda longa com penas de tamanho desigual e bico curvo, característico da família. Tem como cores da plumagem o amarelo ouro e o verde bandeira, sendo o verde encontrado unicamente na extremidade externa da asa. Suas pernas são rosadas.
Vivem em florestas chuvosas da região tropical, no norte do Brasil, especialmente nos estados do Pará e Maranhão. Os pares de Ararajubas buscam ocos de árvores ou palmeiras para fazerem ninho. O período de incubação dos ovos é em torno de um mês. Na natureza, Ararajubas em pequenos grupos alimentam-se nos topos das árvores e palmeiras, onde buscam preferencialmente sementes e frutos oleosos. No Zoológico recebem: banana, mamão, coco da Bahia, cana-de-açúcar, amendoim, girassol e frutas da época.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Papagaio-Verdadeiro

Amazona aestiva


Papagaio ainda extremamente comum no Distrito Federal, embora potencialmente vulnerável devido à caça implacável movida contra a espécie para abastecer o mercado de aves de estimação. Seu hábitat natural são os cerrados e as bordas das matas ciliares, onde pousa nas árvores mais altas, fazendo grande algazarra. Beneficia-se de culturas como o milho e o girassol, sendo comum nas fazendas. É facilmente encontrado identificado pela voz alta, a cara amarela com testa azulada, e a conspícua mancha vermelha nas asas. Pode ser visto aos pares, ou em bandos de até dezenas de indivíduos, principalmente de manhã ou no fim da tarde, quando se deslocam entre os locais de dormida e os pontos de alimentação. Nidifica em buracos, de onde os caçadores retiram os filhotes, no final da seca/início das chuvas. Pode ser confundido com o papagaio curau, mais raro e sem o vermelho nas asas ou azul na testa.

Papagaio Curau

Amazona xanthops
Embora também possa ser visto na copa das matas ciliares, é um papagaio que vive nos cerradões e cerrados do Brasil Central. Menor que o papagaio- verdadeiro, destaca-se deste imediatamente por ter a cabeça unicamente amarela, pelo bico claro e por não possuir qualquer outra marca colorida nas asas. O amarelo da cabeça varia muito em extensão de indivíduo a indivíduo, assim como a mancha amarela e vermelha que possui nos flancos. Essa última chega a estar ausente em algumas aves. No bordo ocidental do Planalto Central, apareceram indivíduos com a barriga totalmente amarela bordejada com vermelho. Em Brasília, no Parque Nacional, foi observado em 1981 um papagaio- curau totalmente amarelo, um caso de mutação dentro da espécie.
Caracteriza-se o papagaio-curau por seus hábitos gregários fora do período reprodutivo, quando isola-se em casais. Pode-se encontrar bandos de papagaios- curau com até 30 indivíduos.

Psittacidae






A Família Psittacidae composta pelas araras, maracanãs, papagaios e periquitos, são aves cujas características chamam logo a atenção, pois ostentam cores vistosas em suas plumagens, variando entre o verde, o vermelho, o amarelo e o azul, sendo comum em algumas espécies duas ou mais cores em uma combinação muito bonita e chamativa.

Sua distribuição na natureza ocorre na região tropical do globo terrestre, sendo o Brasil o país mais rico em diversidade da família no mundo.

Os representantes desta família não apresentam, em sua grande maioria, dimorfismo sexual. Vivem aos casais que formam bandos, principalmente nos periquitos, maritacas, papagaios e tuins. Em seu habitat natural colocam ovos em cavidades, nas árvores. Os ovos são arredondados e normalmente brancos.
Por fazerem muito barulho correm perigo, pois chamam muito a atenção dos caçadores de filhotes dessas aves, que também são usadas no comércio de animais silvestres, tanto no Brasil como para o exterior. Esta família é famosa também por se compor de algumas espécies que conseguem "falar" como os papagaios (gênero Amazona), cujo repertório é muito rico, chegando a imitar a voz humana, daí ser um gênero muito apreciado como animal de estimação, o que lhe tem custado a liberdade.
Na natureza alimentam-se de sementes de frutas e cocos de várias espécies de palmeira.
Diz-se que os Psittacidae têm grande longevidade chegando a 80 anos de vida, ou mais.

O maior Psittacidae do mundo é a Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) que chega a ter 98 cm e pesar 1,5kg. Na África vivem alguns dos menores, os simpáticos periquitos do gênero Agapornis, os quais são muito apreciados pelos criadores pela sua docilidade e beleza.



quinta-feira, 16 de abril de 2009






Preserve o azul do Pantanal






Com um metro de comprimento da cabeça à ponta da cauda e peso médio de 1,5 quilo, a arara-azul é o maior representante no mundo da fam´lia dos psitacídeos, que reúne araras, papagaios, maritacas e periquitos.


A espécie vive, em média, 30 anos e começa se reproduzir aos nove. Quando chega a primavera,as araras-azuis fazem seus ninhos nas cavidades ocas do manduvi, uma árvore alta e de madeira macia.


Mas a tarefa nem sempre é fácil, pois a concorrência por um manduvi no Pantanal é grande. Tucanos, urubus e gaviões também constroem seus ninhos nesse tipo de árvore, cuja quantidade vem diminuindo devido ao desmatamento e às queimadas. A madeira macia é o pricipal atrativo para as araras-azuis. Com os seus bicos duros, elas beliscam as cavidades das árvores para fazer os ninhos.


A serragem da madeira serve de cama para os ovos. Por isso, cerca de 95% dos ninhos de araras-azuis são feitos em manduvis.


Em geral, as araras-azuis colocam dois ovos. Raros são os ninhos com três. Após 30 dias, os filhotes podem nascer a qualquer momento! Mas o mundo que s aguarda apresenta diversas ameaças,. De cada 10 filhotes nascidos vivos, dois a quatro não sobrevivem ao ataque de predadores, como gralhas, tucanos, gambás, urubus, gaviões, quatis e (imagine!) baratas. É verdade! Existe uma espécie de barata- de tamanho menor e de cor marrom que pode atacar os filhotes nos seus primeiros dias de vida.


Mas o perigo também mora ao lado. Quando os filhotes nascem com uma diferença maior do que cinco dias entre si, a chance do que nasceu por último sobreviver é muito pequena. Isso acontece porque o filhote que nasceu primeiro tem mais sucesso na luta pelo alimento.


Durante 100 dias aproximadamente, os filhotes de arara-azul permanecem o tempo todo no ninho. Como são pequenos e frágeis demais para quebrar os coquinhos do acuri ou da bocaiúva , recebem comida na boca. Os pais quebram o coco com o bico, engolem e regugitam, isto é, vomitam o alimento no bico dos filhotes. Eles ficam de papo cheio e com um cheirinho delicioso de leite de coco!


Os filhotes contam com a companhia dos pais por cerca de um ano e meio, tempo de que necessitam para aprender a voar e se alimentar. Após este período, eles estão prontos para aprender viver sozinhos e os pais preparados para se reproduzir novamente. Pelo fato de convivência das araras-azuis com seus filhotes ser longa, essas aves colocam ovos apenas a cada dois anos. E são fiéis ao seu companheiro. Quando chega a primavera, o casal de araras-azuis que já teve filhotes se une novamente e procura o mesmo ninho da primavera anterior para colocar seus ovos.






NA LISTA DOS AMEAÇADOS




No século 19, expedições que viajavam pelo Brasil, Bolívia e Paraguai relatavam o encontro com bandos de centenas de araras-azuis voando no céu do Pantanal . Mas anos de comércio e caça ilegais e de destruição do hábitat colocaram a arara-azul na lista de animais ameaçados de instinção organizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


Com o crescimento das cidades e com as queimadas que ocorrem na época das secas, a mata do cerrado foi desaparecendo aos poucos. Além disso, gigantescas áreas do Pantanal foram transformadas em pastagens nos últimos 20 anos. Tudo isso causou diminuição do número de manduvis, comprometendo a reprodução das araras-azuis. Afinal como outras aves também constroem seus ninhos nesse tipo de árvore, sobram poucas disponíveis que as araras azuis se reproduzam.


A caça ilegal e a utilização de suas penas em cocares e outros artezanatos indígenas que são vendidos a turistas estrangeiros também contribuem para a extição dessa ave. Somente na década de 1980, estima-se que 10 mil araras-azuis tenham sido retiradas da natureza e vendidas no exterior. O preço de cada indivíduo poe chegar a milhares de dólares.




ARARA, câmbio!




Por tudo isso, iniciativas para proteger e estudar as araras-azuis são fundamentais. É o caso do Projeto Arara-Azul, criado há 10 anos no Mato Grosso do Sul, que tem o obejetivo de organizar um banco de dados com informações detalhadas sobre a espécie e de criar melhores condições para a sua reprodução, o que colabora para a preservação.






terça-feira, 24 de março de 2009


Estrela natureza precisamos demais
Te ter sempre por perto na calma e santa paz
Nos morros e nos campos, no sol e no sereno
Zelando por florestas cuidandos dos animais
Mulher e mãe de todos o que será de nós
Se força do inimigo calar a tua voz
Que sai dos passarinhos dos mares e dos rios
Dos vales preguiçosos dos velhos pantanais...

Arara-azul-grande

Arara-azul-grande
(Anodorhynchus hyacinthinus)